A psicoterapia é a principal prática da Psicologia como ciência e é de uso restrito dos psicólogos registrados em seu orgão regulador (CFP). As diretrizes do trabalho clínico respeitam a singularidade de cada paciente, levando em consideração todo seu contexto socio-relacional, viabilizando a troca terapêutica em um espaço reservado, ético e sigiloso. A partir disso é possível um campo de atuação que leva em consideração a atividade psíquica como realidade em si.
Trata-se de um espaço de conversa livre que o paciente decide ou sente, quais assuntos devem ser tratados. O diálogo que se transcursa durante a sessão possui uma estrutura que é, por sua vez, salvaguardado pelo profissional, de forma que ambos consigam observar acontecimentos sob a luz de um enfoque teórico da psicologia. Através disso se cria um vínculo chamado de "relação psicoterapêutica", onde a troca de conteúdos e ferramentas trazem profundas transformações nas estruturas psicológicas.
A Psicologia do ponto de vista conceitual não é uma ciência unificada, isso significa que não há um consenso epistemológico estrutural que dê uma conclusão sobre o fenômeno psíquico, encerrando as discussões ou pré estabelecendo uma lei geral. O que há, na verdade, são correntes psicológicas que foram desenvolvidas por figuras históricas e autoridades, como por exemplo a Psicanálise de Freud ou o Behaviorismo Skineriano, dessa forma a Psicologia Analítica de Jung é uma delas.
O psiquiatra suiço C. G. Jung (1875 - 1961) foi um dos principais nomes da Psicologia europeia do século XX, entendeu e tratou seus pacientes inaugurando uma corrente psicológica chamada de Psicologia Analítica. Seus estudos iniciais se restringiam aos pacientes do Hospital Psiquiátrico Burghölzli, onde efetivou sua tese de doutorado (1902) sob orientação de Eugen Bleuler (1857 - 1939), fudamentando suas conclusões sobre a natureza da psique. Com o tempo seu trabalho ganhou notoriedade das principais autoridades do assunto, continuando a influenciar gerações de novos pesquisadores que contribuem com a construção da Analítica.
A psicologia analítica está no grupo das correntes psicólogicas intituladas como psicodinâmicas, porque leva em consideração a dinâmica do psiquismo, entendendo a relação entre a consciência e o inconsciência e todas suas considerações teóricas e práticas na vida do indivíduo.
Hoje seu público cativo é o mesmo da's psicanalise´s Freudiana, Lacaniana, etc. Não atinge apenas as urgências do sofrimento psicológico, mas também, um variado grupo de pessoas que por vezes precisam lidar com responsabilidades de caráter profissional, familiar, institucional e todas a vicissitudes inerente da vida em sociedade. É um processo que auxilia a tomada de consciência e diferenciação, incidindo nas atitudes práticas de nossas vidas.
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O paciente deve procurar um local privado, aparelho e sinal de internet que estejam funcionando com boa qualidade, fones de ouvido.